12.8.08

Um amanhã ruim previsto.

Ela se sente estranha quando nota o que ainda não é, sente angústia quando um amanhã foge de seu otimismo. Não suporta a dor do que vem depois, mas não encontra palavras para traduzir precisamente o que pensa, o que vê e, preciosamente, o que sente.
Tudo que envolve o seu bem estar, você pensa ter o direito de expor o que pensa mesmo não sendo convocado para tal?
Ela pensa que sim.
Cedo ou tarde a opinião dela vai ser ouvida e questionada.
Mas a pergunta que ela se faz é: Como fazer com que os outros vejam o que eu vejo?
Ela sempre procura não ferir, mas para muitos é incompreensivo onde seus olhos alcançam. Os pés muitas vezes precisa chegar antes do esclarecimento. Ela prefere não se calar e tentar.
O que ela fala hoje é entendido como agressão, e quando não é ouvida e o amanhã chega, ela só lamenta: Eu avisei.




Nenhum comentário: